tag:blogger.com,1999:blog-64874419753825599312024-03-14T01:39:47.788-07:00RabiscosEspaço com Conversas, Contos, Artigos e Fotos de Izana Pereira.Izanahttp://www.blogger.com/profile/15058756989093305612noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-6487441975382559931.post-86797385832623528502009-11-19T10:49:00.000-08:002009-11-19T10:55:06.543-08:00O Homem do Paraguaçu<div align="justify"><span style="font-size:130%;">Por Izana Pereira<br /><br />Era domingo, e Dondonga caminhava para o Paraguaçu. Aquele caminho era sagrado, era de fato o caminho da vida desse homem, tão marcado pelas impetuosas águas daquele rio.<br />Tornava-se ébrio ao entrar ali. Aquelas águas eram, nesse momento, o seu sangue, e o cheiro da brisa era seu alento. Todas as vezes que fazia esse percurso sentia que a emoção se renovava e se traduzia em um acréscimo de estima pelo Paraguaçu.<br />Era um caminho de lembranças, e vivo estava o desejo de reviver todas as suas aventuras. Não, aquilo não era um retrocesso, anacronismo ou vontade de ter vinte anos novamente, era apenas nostalgia e orgulho de uma trajetória marcada por fatos que reforçam a existência do homem e do rio.<br />Lembrava as noites que passara pescando, e vendo surgir em meio à escuridão da noite o lendário Nego D’água, o respeitado protetor do Paraguaçu. Dondonga sentia medo, pudor e principalmente honra por possuir o prazer de ser visitado pelo imponente rei daquelas águas.<br />Aquelas noites eram tão instigantes! Mergulhava na mais profunda escuridão, às vezes iluminado apenas pelo brilho da lua.<br />E, tendo somente a lua como testemunha, encontrou pela última vez a suave brisa do Paraguaçu. Então, mergulhou e tornou-se parte do rio, como sempre sonhou fazer. </span></div>Izanahttp://www.blogger.com/profile/15058756989093305612noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6487441975382559931.post-38065467085171401092009-09-25T17:58:00.000-07:002009-11-06T14:14:33.526-08:00Olhar<p align="center"><span style="color:#330033;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD-a7xYETMk-nm4W0dJzvxmdHL3VcYEecogJX_iRmX13QJuk26AWh4naLUTRjOQ3Jc1UYtpFEwdgfw1jlY63QQTNehMaHGbGuFIti9IqiOJKKGSkSAxz-pEnngeielYgUh88ZaFVN5J_0/s1600-h/DSC02152.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5385576529891356610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD-a7xYETMk-nm4W0dJzvxmdHL3VcYEecogJX_iRmX13QJuk26AWh4naLUTRjOQ3Jc1UYtpFEwdgfw1jlY63QQTNehMaHGbGuFIti9IqiOJKKGSkSAxz-pEnngeielYgUh88ZaFVN5J_0/s400/DSC02152.JPG" /></a></p><p align="center"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:85%;">Foto: Izana Pereira<br /></span><br /></p></span><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;"><blockquote><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;">Um dia bonito, um sol ardente.<br />Um homem a sonhar.<br /></span></blockquote></span>Izanahttp://www.blogger.com/profile/15058756989093305612noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6487441975382559931.post-39726536011390605322009-09-17T05:43:00.000-07:002009-11-06T14:17:49.709-08:00Maria, Menina, Mulher<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;color:#330033;"><span style="font-size:130%;">Por Izana de Jesus Pereira<br /><br />Era mais um dia quente de dezembro e Maria cumpria sua rotina diária. Voltava do velho “Lago dos Aflitos” de onde trazia água-suja, barrenta, escassa – para saciar a sede de duas cabeças de gado, da mãe e dos seis irmãos.<br />Na cabeça além da preocupação com a família, levava um dos dois baldes; no chão, pés descalços, rachados como a terra seca, teimavam em andar, enquanto o corpo tremia refletindo a dor em seus frágeis ossos; e no céu o “vilão”, o astro, ardente, imponente, algoz, reinava assíduo: há quase um ano não faltava aos quentes dias do sertão.<br />Os irmãos brincavam à sombra do umbuzeiro – a única árvore que resistira à seca naquele imenso quintal. A mãe sentada no canto esquerdo da varanda mantinha os olhos fixos no horizonte, nem ao menos piscava, saia poucas vezes desta posição, e ali ficava até o anoitecer – fazia isso todos os dias desde que o marido saíra de casa e fora para São Paulo em busca de emprego.<br />Amava aqueles irmãos como filhos, o amor materno surgira cedo naquele peito; tinha apenas quinze anos, e quando as pessoas afirmavam que ela não tinha maturidade para assumir a responsabilidade da casa, após a depressão da mãe, ela respondia com as palavras da falecida avó: “Tudo é muito cedo no sertão.”.<br />“Ah! Sabias palavras de minha vó” – pensava Maria ao cair da noite, debruçada, sozinha na porteira, a admirar a lua em sua plenitude. Aquele fora um dia de reflexão; embora vivessem entre tantas adversidades, eram unidos e ela se sentia feliz. Extraia alegria daquele momento, olhava a lua cheia e se enchia de coragem para enfrentar um novo dia. </span></div><span style="font-size:130%;"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 262px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382421000854393762" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPVEl4pddnP-b3q4_pfUoiS6toZL8MWchZma5IdKTUfL9wSQt892oaYCnnd_uT4yGVMkZmz3adxjMI0Opjv6yZHLJbRkvj4jnSfcw0sPxeKs90ilf32i9A13MkF7b05fd6ZBDkUxwKulM/s320/DSC01429.JPG" /> </span><p align="center"><span style="font-size:130%;">Foto: Izana Pereira</span></p><p align="justify"><br /><span style="font-size:130%;">Mal sabia ela que tudo mudaria, e mudaria cedo. O dia amanheceu em silêncio e o silêncio a entristecia; olhou pela janela e não viu o gado a andar pelo quintal, saiu e viu urubus a voar sobre duas carcaças estiradas; os dois últimos bois que iriam vender morreram no meio da noite. Assim começou a seqüência de desgraças em sua vida - começou porque a seca para os sertanejos não é desgraça, é uma condição que aprendem a aceitar desde criança.<br />Os alimentos começaram a acabar, as crianças famintas, choravam constantemente, e fracas contraiam doenças. A situação piorava, não chovia, mas contavam com a ajuda de vizinhos – a solidariedade entre os sertanejos, quase sempre isolados do resto do país, é constante. Mesmo assim aquele foi um dos piores anos de sua vida, a morte lhe roubou três irmãos, todos levados pela mesma enfermidade que ninguém sabia o que era, e a enfermeira-chefe do posto de saúde diagnosticou como: “um certo tipo de virose.”<br />No ano seguinte alimentou a esperança de que tudo ia melhorar – mas estava errada. Foi obrigada a mandar os dois irmãos mais novos com um casal de viajantes que demonstrou interesse neles. Aquilo doeu muito, mas a família precisava se alimentar, e o casal deu um pouco de dinheiro em agradecimento pela aquisição. E, além disso, acreditavam que as crianças – doadas – teriam a chance de ter uma vida melhor.<br />Agora eram três: Maria, seu irmão Umberto e a mãe, ali sempre à espera de seu pai. Umberto estava ficando rapaz e quando voltava da fazenda onde trabalhava curtindo couro, a ajudava no trabalho doméstico. Assim viveram um tempo, esperando tudo mudar novamente – e mudou: a mãe morreu, o umbuzeiro secou, e Maria com medo de ficar sozinha, já que a morte não a levava, casou-se com um rapaz, de nome João que trabalhava junto com Umberto. Viveram assim, até tudo se modificar mais uma vez. Umberto e João perderam o emprego, mas logo foram trabalhar em uma maldita carvoaria, onde um tempo depois, morreram com os pulmões infectados daquele odioso pó.<br />Enterrou os dois entre lagrimas. Primeiro Umberto, e depois João – foi a despedida mais dolorosa, porque sabia que agora não teria mais ninguém. Naquele dia choveu; parecia que o mundo chorava com ela. A chuva surpreendentemente a fez sofrer, a fez lembrar de toda sua jornada de aflição.<br />Estava só. Sozinha, no seio da seca. Mesmo assim acreditava que a vida não é tão ruim ou pelo menos não nos fere o tempo todo.<br />Agora do alto de um pau-de-arara, ela refaz os caminhos do pai em busca de um novo começo. Olhando as estrelas, e a lua cheia, se enche de coragem novamente. Alimenta mais uma vez a esperança de uma vida melhor, e junto dos outros sertanejos, crê que na nova cidade encontrará o caminho para uma vida mais digna.<br />Tão pouco, menina. Tão cedo, mulher. Sempre Maria – sempre mar de sofrimento - Maria do sertão. Não sabe de seu futuro, não sabe por ande anda, e anda de pé no chão</span></span><span style="font-size:130%;">. </span></p>Izanahttp://www.blogger.com/profile/15058756989093305612noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6487441975382559931.post-22488146902133177572009-09-17T04:53:00.000-07:002009-11-06T14:24:52.859-08:00À Espera dos Lírios<span style="font-family:times new roman;font-size:130%;color:#330033;">Por Izana Pereira<br /><br />Não tenho mais o brilho nos olhos de quando te conheci. Não tenho mais paz, a paz de estar contigo. No espelho me vejo e não me reconheço. A esperança hoje dá lugar a angustia, e carrego no peito a dor da tua perda. Ando pela praia como costumávamos fazer, mas as tardes agora são tristes; sem você tudo é triste, frio e sem graça.<br />Os dias são longos e tudo me lembra você: às 18h, ainda me pegam no portão a tua espera, mas você não chega; o vazio no quarto aumenta a falta da tua companhia e me lembra os doces momentos que passamos juntos.<br />Tudo que eu amava hoje me faz sofrer; olho as flores e sinto tão forte a tua presença, tão intenso era o perfume dos lírios que me dava como pedido de desculpa – após as nossas brigas eles estavam lá, quase sempre acompanhados de um bom vinho e um bilhete onde pedia perdão. <img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 198px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382404709640013714" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjSI_exkHygNQuesDLcsSIQuYuemtpOE3czFYelUv4wRsBe5DWE7bxJoI4OSyvowVukg4iIxxi7NXJSlqRHTTj3h-_Lq24t6VLim8MlYJum6SmTW9493QreYT9Jj7Azn8ZiYQfh-JrVSQ/s320/buque.jpg" /><br />Não consigo mais viver, não posso mais dormir, pois os fantasmas da tua morte rondam a todo o momento o meu ser. Ando a sombra da culpa pela sua perda, e as imagens daquele oito de dezembro não saem mais de mim. O teu ciúme, a nossa discussão, a tua saída de carro, tenso, nervoso; e depois o telefonema que mudaria a minha vida, me dizendo que eu tinha perdido a tua.<br />Existem momentos que não acredito que te perdi, existem momentos que ainda estou à espera dos lírios, mas quando me dou conta de que tua perda é real, desejo estar entre os lírios, para poder enfim estar novamente perto de ti.<br /><br /><br />Marcela Costa, 20 de outubro de 2005.</span>Izanahttp://www.blogger.com/profile/15058756989093305612noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6487441975382559931.post-45191121029628840282009-09-16T17:30:00.000-07:002009-11-06T14:26:27.163-08:00São Gonçalo dos Campos<div align="left"><em><span style="font-size:130%;">Jardim do Recôncavo baiano<br /></span></div></em><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;color:#330033;"></span></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;color:#330033;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"><span style="color:#330033;"><span style="font-size:130%;">Por Izana Pereira<br /><br />No início do século XVII, os bandeirantes ao avançarem para o interior da Bahia, fizeram plantações em uma localidade do Recôncavo baiano, que nomearam Campos da Cachoeira. Com o surgimento de uma imagem do santo São Gonçalo, nesta mesma época, os desbravadores construíram uma capela dedicada a ele. Em volta desta capela começou a se formar uma comunidade, que se denominou Freguesia de São Gonçalo, em 1696, que mais tarde originaria o município de São Gonçalo dos Campos.<br />Banhada pelo Rio Jacuípe, a cidade possui um clima predominantemente subtropical. Entre os principais tipos de relevo estão tabuleiros interioranos, baixada litorânea e tabuleiros pré-litorâneos. Sua vegetação é floresta estacional e decidual, alem de possuir contato com caatinga-floresta estacional.<br />Localizada a 109 km da capital do estado e com 30.401 habitantes, tem como atividades econômicas mais recorrentes as plantações de fumo, a agricultura e a pecuária, além da avicultura que vem se consolidando como principal pólo do mercado são-gonçalense.<br /><em><span style="color:#cc33cc;">Cultura</span></em><br />Entre as principais atividades culturais da cidade estão o samba de roda e a capoeira. A festa do padroeiro da cidade, realizada no mês de janeiro, guarda tradições seculares, como o bloco dos mandus, das almas e a banda infernal.<br />Em meio aos eventos que realiza anualmente, destacam-se o festival cultural de inverno, os festejos do São João, além das lavagens da igreja matriz – durante a festa do padroeiro – e dos bairros da cidade. O município possui muitas belezas naturais e uma estrutura arquitetônica esplêndida, e é conhecida como jardim do Recôncavo baiano, pela numerosidade e pela </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0aN_CeCWAFBHlcMrrdTRfXWhSEfUKt26hDO8by0N72KN578QjWWa6bRPb20FficOM2TA29ptdjSjWPO56uVOvsbSQ54Wqk5XPAp_aeFXPTKCNMMN-ECbw2i_OHtVE-jvEPYVihqKpOjQ/s1600-h/DSC05834.JPG"><span style="font-size:130%;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382247212854382610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0aN_CeCWAFBHlcMrrdTRfXWhSEfUKt26hDO8by0N72KN578QjWWa6bRPb20FficOM2TA29ptdjSjWPO56uVOvsbSQ54Wqk5XPAp_aeFXPTKCNMMN-ECbw2i_OHtVE-jvEPYVihqKpOjQ/s320/DSC05834.JPG" /></span></a><span style="font-size:130%;">beleza d</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixawFcJdw8k_aW6lGhWkRx5scYquXiBfuSfOanIpqAX2Plxx9Qq9GLYmiOCrWg8UxHVNsvPo_igsWF-Hhu6etgTjKaz_U_rwZFiBQKFaXELH6hZYD4RLpvAhOt1LnvjiEXzMVdY5cxYYo/s1600-h/DSC05845.JPG"><span style="font-size:130%;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382247220602479538" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixawFcJdw8k_aW6lGhWkRx5scYquXiBfuSfOanIpqAX2Plxx9Qq9GLYmiOCrWg8UxHVNsvPo_igsWF-Hhu6etgTjKaz_U_rwZFiBQKFaXELH6hZYD4RLpvAhOt1LnvjiEXzMVdY5cxYYo/s320/DSC05845.JPG" /></span></a><span style="font-size:130%;">os jardins que abriga.</span></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#330033;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;color:#330033;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw-Xqu_KtwgwSmwQaqHQ7trpCK6ggtZOmFZB7whq4T6qTNQcRCLJE0A45n8vg94mAhrNuTbmCZMaYGTZnIfxz-A5lUTV7lLJcLvyO02sa5o8QeHVmy3cSnlgH6P1dUEhYzSWq9wk2ovac/s1600-h/DSC05840.JPG"></a></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;color:#330033;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-J465XePfRpViu6X8gawY53YFMkMfYIQHTCXzQtuUxDheJJiDqpVXv4stn7No4rCY_S9bfsjx36HG51Gg79adPW7ySrJBUHePZrPDmJ-nO5orik0QRL6qoy-8NeChoT-aW592Budke0I/s1600-h/DSC05819.JPG"><span style="font-size:130%;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 258px; FLOAT: left; HEIGHT: 293px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382229693119017218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-J465XePfRpViu6X8gawY53YFMkMfYIQHTCXzQtuUxDheJJiDqpVXv4stn7No4rCY_S9bfsjx36HG51Gg79adPW7ySrJBUHePZrPDmJ-nO5orik0QRL6qoy-8NeChoT-aW592Budke0I/s320/DSC05819.JPG" /></span></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw-Xqu_KtwgwSmwQaqHQ7trpCK6ggtZOmFZB7whq4T6qTNQcRCLJE0A45n8vg94mAhrNuTbmCZMaYGTZnIfxz-A5lUTV7lLJcLvyO02sa5o8QeHVmy3cSnlgH6P1dUEhYzSWq9wk2ovac/s1600-h/DSC05840.JPG"><span style="font-size:130%;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382247228904227554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw-Xqu_KtwgwSmwQaqHQ7trpCK6ggtZOmFZB7whq4T6qTNQcRCLJE0A45n8vg94mAhrNuTbmCZMaYGTZnIfxz-A5lUTV7lLJcLvyO02sa5o8QeHVmy3cSnlgH6P1dUEhYzSWq9wk2ovac/s320/DSC05840.JPG" /></span></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_DC8MfJDbbZnKZofKu7bUUZM5swO7DgW2HaxT25J6NScCb6FFgD7EZ-t96HIZgtNQhuJXD6ySew2st23MTveY4q2Dm2cNWOPYqXEWSPuIk-mHf0gStWUWpKcjbiQ9NEajF4CbTH8psUw/s1600-h/DSC05841.JPG"><span style="font-size:130%;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 231px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382247204060262802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_DC8MfJDbbZnKZofKu7bUUZM5swO7DgW2HaxT25J6NScCb6FFgD7EZ-t96HIZgtNQhuJXD6ySew2st23MTveY4q2Dm2cNWOPYqXEWSPuIk-mHf0gStWUWpKcjbiQ9NEajF4CbTH8psUw/s320/DSC05841.JPG" /></span></a></span></div><span style="font-size:130%;">Fotos de Izana Pereira</span>Izanahttp://www.blogger.com/profile/15058756989093305612noreply@blogger.com0